domingo, 24 de abril de 2011

Prof. Sérgio Stosch e Hoodoo Blues na confraria do dia 29



A banda Sérgio Stosch e Trouble no More foi criado a partir da amizade entre os jornalistas e músicos, Sérgio Stosch e Zé Carlos de Andrade. Na epoca, professor e aluno, subiram ao palco em uma festa de faculdade. Após alguns anos, já como professor e técnico de áudio, Stosch e Zé atenderam ao pedido de uma turma de jornalismo da Famecos para que fizessem um show no estúdio de rádiojornalismo. Os alunos queriam certificar-se da habilidade do mestre. Após a apresentação, empolgados com a pequena amostra feita com piano, voz e guitarra pediram uma apresentação com banda. Então foi formada a Trouble no More, Caroline Corso na Voz , Zé Carlos de Andrade na guitarra, Elson Sempé Saxofone, Wagner Lagemann no baixo e Rafael Becker na Bateria.

O professor Sérgio Stosch é músico desde os 16 anos de idade, onde teve sua primeira atividade profissional, suas primeiras aulas de piano foram em casa com sua madrinha. Viveu o surgimento do Rock n Roll, nessa época gravava as musicas dos Beatles e Jerry Lee Levis em um gravador de rolo emprestado pelo pai. Durante a década de 70 trabalhou como músico de baile na banda Impacto e depois já no final dos anos 80, início dos 90 tocou com a banda Mutuca e os animais e depois só como animais onde era vocalista. Stosch e especialista em Rhythm and blues, é um dos poucos pianistas em atividade que usa a mão direita para fazer acompanhamento melódico do contra baixo, técnica comum entre os antigos músicos de Rock dos anos 60 tais como Jerry Lee Lewis, seu maior ídolo. O repertório da banda e composta por interpretações de músicas de artistas como: Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Chucky Berry, Elvis Presley, The animals entre outros.

Tecladista e vocalista da banda Os Animais, Sérgio Stosch também é radialista e professor na Faculdade de Comunicação Social da PUCRS. Mesmo morando em Tramandaí, uma das mais populares praias do Rio Grande do Sul, Stosch sempre acha tempo para se dedicar às atividades profissionais: dar aula e tocar. Com vários shows agendados em casas noturnas de Porto Alegre, como o Vermelho 23, quando sobe ao palco ele deixa de ser o professor Stosch para se tornar o músico Animal. Seu público é que não muda muito. Os shows dos Animais são sempre prestigiados pelos alunos do cara, que aplaudem muito e pedem ao "professor" para tocar os clássicos do Rock 'n Roll. Depois de ouvi-lo tocar músicas como Great Balls of Fire, impossível não dar um dez para o Stosch. Senhoras e senhores, saibam como é o Dark Side of the Moon do professor Sérgio Stosch!


Sérgio Stosch: Eu toco desde os 16 anos, ganhando dinheiro. A música foi minha primeira atividade. Aí, com o tempo, me envolvi em outras coisas, como o rádio, até porque a música e o rádio estão ligados. Tocar sempre foi uma necessidade, um ponto referencial para mim. Ao longo do tempo eu tive outros empregos, mas nunca me afastei totalmente da música. Teve um tempo em que quem me conhecia tinha a sensação de que eu havia parado, mas na verdade estava tocando em casa, fazendo pesquisas. Nesse período também cheguei a gravar alguns jingles com músicos como Hermes Aquino. Depois que eu toquei no Impacto nos anos 70 eu parei.

Hoje a gente tem esses ideais - com o rock'n roll principalmente - porque temos um público que aprecia e tem curiosidade de conhecer o rock mais antigo. E tranqüilamente consigo dar aula na Famecos também. E existe uma coisa em comum entre as duas atividades, que é justamente o encontro com o jovem. Na verdade, envelhecemos biologicamente, mas mantemos uma chama sempre acesa, como se vivêssemos uma eterna adolescência. É muito legal ter o formalismo acadêmico na Universidade, tendo que impor e cumprir certas normas com alguma austeridade - as pessoas que estão estudando estão pagando, não se pode brincar com isso.

Agora, o outro lado da coisa é o seguinte: sexta-feira, por exemplo, quando dou uma aula de Radiojornalismo I, que é pesada, tem texto de rádio, normas radiofônicas, essas coisas, de repente, chega às 22h30min e eu vou para um bar tocar. Aí encontro alunos que estavam na aula minutos antes. Ali a coisa muda completamente, a gente fica tocando, o pessoal fica alegre. Às vezes a gente chega a tomar banho de cerveja! É uma descontração. Tocar, no meu caso, é, na verdade, fazer uma coisa alegre e economizar um dinheiro que normalmente as pessoas gastam em um consultório psiquiátrico. A música me dá um pequeno reembolso e também a possibilidade de extravasar, através de um ritmo alegre e bem disposto.

Hoodoo Blues
A Banda Hoodoo Blues, nasceu em 2005 em Porto Alegre - RS, no cenário blues da cidade. Como leva em seu nome, o principal estilo da banda é o Blues e consequentemente a maioria dos "seus filhos", como o Rock, um pouco de jazz e naturalmente o improviso que nasce com tudo isto. Com influências dos grandes mestres do blues e rock, como Robert Johnson, BB King, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, Muddy Water, Junior Wells entre outros, a banda procura fazer releituras dos grandes sucessos destes mestres do blues e rock. Acreditamos que com isto a música sempre se renova mas nunca perde a sua essência maior.
Hoodoo significa a "Magia que cada um tem dentro de sí" e nele foi adicionada a palavra Blues, nascendo a Hoodoo Blues, que quer dizer a "Magia do Blues que cada um tem dentro de sí".A banda é composta por Rodrigo Mohr nos vocais, Umberto Maciel na guitarra e backing vocal, Aljeci Junior (AJ) na guitarra, Marcio Carvalho nas harmônicas, Tales Potrich no baixo e Rafa Costa na bateria.

É NESTA SEXTA PESSOAL!
CONFRARIA DO BLUES COM O PROFESSOR SÉRGIO STOSCH E SUA BANDA TROUBLE NO MORE E A HOODOO BLUES!
TODO MUNDO LÁ!
Local: Dhomba Art & Pub
Horário: sexta, 29 de abril de 2011 22:00

Nome na lista tem desconto envie e-mail para: dhomba@dhomba.com.br

Um comentário:

Dízus disse...

A Confraria sempre é sensacional, mas essa foi especial porque os shows foram muito bons e pude rever os amigos da hoodoo blues novamente. Parabéns a todos os envolvidos nessa iniciativa culturalmente rica no cenário musical do RS.